quarta-feira, 27 de abril de 2011

Noite de Estréia de John Cassavetes em exibição no Cine CCBEU

O Cine CCBEU, numa parceria com a Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) e o Cineclube Amazonas Douro, apresenta nesta quinta-feira (28) o filme "Noite de Estréia", encerrando o ciclo "John Cassavetes", que contou com a curadoria de Mateus Moura da APJCC.

Sobre o filme
Myrtle Gordon (Gena Rowlands) é uma famosa atriz de meia idade, que passa por uma crise de identidade por se sentir culpada pela morte de uma ardorosa fã na estreia de sua nova peça teatral. Myrtle passa a ver a mulher em alucinações e se recusa a aceitar o papel de uma mulher que envelhece.

Myrtle Gordon (Gena Rowlands) é uma prima-dona. Todos os profissionais que convivem com a atriz, personagem principal de “Noite de Estréia” (Opening Night, EUA, 1977), medem as palavras antes de se dirigir a ela. Eles se desdobram para evitar que a insegurança crônica a fragilize, e a cercam de elogios, muitas vezes ditos só da boca para fora. Todos repetem que a amam. Vivem lhe abraçando e beijando, porque sabem que ela adora contato físico. Tantos paparicos não impedem que Myrtle afunde mais e mais em crise pessoal, à medida que aprofunda os ensaios de uma nova peça, com estréia marcada para Nova York dentro de alguns dias.
“Noite de Estréia”, nono trabalho assinado por John Cassavetes, é muito mais do que o brilhante e minucioso estudo de personagem sugerido pela superfície do filme. Trata-se de um daqueles títulos que oferecem inúmeras possibilidades de leitura, diversos ângulos de abordagem. Para alguns, o filme pode ser sobre o medo da velhice; para outros, uma meditação metalingüística sobre a relação entre ator e personagem (quem conhece a obra de Cassavetes sabe o quanto esta relação era fundamental para ele). Há quem veja no colapso de Myrtle, cuja intimidade o filme desnuda com firmeza e profundidade desconcertantes, uma reflexão sobre o tema predileto do diretor, o amor (no caso, a falta dele).

Serviço
Data: 28 de abril (quinta-feira)
Horário: 18h30
Local: Cine-teatro do CCBEU - Tv. Padre Eutíquio, 1309
ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cine CCBEU exibe o filme "Os Maridos" de John Cassavetes​

O Cine CCBEU exibindo nesta quinta-feira (14/04) o filme "Os Maridos" de John Cassavetes, dando continuidade a programação de cinema no mês de abril.


Sinopse:
A morte de um amigo reúne três homens de meia-idade, todos casados. Deprimidos, eles vagueiam pela cidade, jogam basquete e se embebedam. Depois resolvem partir juntos, sem as respectivas famílias, para uma viagem à Europa, onde reconsideram suas vidas.

Sobre o filme:
Se em "Faces" de 1968, John Cassavetes encara o abismo, em "Os Maridos" de 1970 (filme seguinte) o abismo encara de volta. A comédia humana na qual três amigos (Cassavetes, Ben Gazzara e Peter Falk nas suas maiores performances) se lançam, após a morte do quarto companheiro é absolutamente plena de humanidade e respeito pelos traços mais desesperados da existência.

O turbilhão histérico compete com as barreiras inexoráveis da tristeza e do tédio. O mal-estar e a cumplicidade andam de mãos dadas em todas as cenas neste que é mais um filme em que Cassavetes reflete sobre a consequências inevitáveis da velhice.
Miguel Haoni (APJCC - 2011)


Serviço:
Filme: Os Maridos
Local: Cine-teatro do CCBEU (Tv. Padre Eutíquio, 1309).
Dia 14 de abril (quinta)
Horário: 18h30min
Censura: 16 anos 
Entrada Franca

Realização: CCBEU e APJCC
Apoio: Cineclube Amazonas Douro

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Galeria do CCBEU expõe Paulo Andrade


Abre hoje na galeria do CCBEU a exposição A Revolução dos Elementais: Metaobjetos, do artista Paulo Andrade, cuja curadoria está a cargo do também artista, Jorge Eiró. Confira abaixo o convite.




sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cine CCBEU promove sessão especial


O Cine CCBEU, em parceria com Mairí Produções, apresenta em primeira mão nesta sexta-feira (dia 8), às 18h30, o filme "Os Comparsas" de Marcio Barradas, no Cine-teatro da Instituição (Padre Eutíquio 1309). Na ocasião será exibido ainda o filme "O Filho de Xangô", também de Marcio Barradas seguido de um bate-papo com o diretor. Abaixo um breve release do filme.


Sobre os filmes:
O cineasta alemão Fritz Lang apresentou, no conjunto de sua obra, uma idéia particular: em determinado momento a realidade sempre consegue ser pior que o pior dos pesadelos. Ele também dizia que num mundo sem Deus, a única forma de atingir o cognitivo das platéias era através da dor física. E esta era sempre resultado da violência.

Inspirado pelos mesmos princípios, o cineasta paraense Marcio Barradas destila este "Os Comparsas", mais novo capítulo de seu "Ciclo mosqueirense", também composto por "A Poeta da Praia", "O Mastro de São Caralho" e "O Filho de Xangô".

Adaptado da história em quadrinhos do alemão Matthias Schultheiss (que por sua vez é a releitura do conto "Os Assassinos" do também alemão Charles Bukowski), "Os Comparsas" encontra suas raízes germânicas ao compor sua plasticidade sobre o conflito luz x sombra, tão caro à vanguarda expressionista dos anos 20.

O protagonista Pedro, por exemplo (interpretado pelo econômico e expressivo Solano Costa), atua como um oficial reformado da República de Weimar. Apesar do deslocamento descompassado, nunca senta de costas para a porta, nem deixa uma dama acender o próprio cigarro em público.

A gratuidade da violência, um dos aspectos mais reais da condição humana, surge no filme como o cruzamento estéril do humor negro na arte exploitation e a vulgaridade das páginas policiais. Tudo alinhado sob o rigoroso olhar da câmera. Os planos fixos e os cortes rápidos dão a sensação de correr com os olhos as amareladas folhas dos quadrinhos pulp, nos quais o filme se inspira.

Apesar do realizador conduzir praticamente sozinho todo o processo com uma criatividade gritada, o resultado é de um distanciamento claustrofóbico. "Os Comparsas" é um mergulho gelado no mar de sangue, um idílico passeio no inferno.

Na última parte do filme, desenrola-se um tour de force entre a selvageria do crime e a plácida indiferença da casa - esta, um dos principais personagens da narrativa. Aqui os inserts tão comuns no cinema de Barradas atingem um paroxismo quase eisensteiniano: cinema como resultado criativo do choque de imagens.

Marcio Barradas, neste "Os Comparsas", mais uma vez nos relembra o óbvio: na pequena ou grande produção, o cinema só existe quando dá forma a uma visão forte. Fugindo da tecnocracia e do acanhamento, Barradas ousa interessar-se pelo cinema. Por mais absurdo que isso esteja.
Miguel Haoni (APJCC).


Serviço:
Exibição do Curta “Os Comparsas”.
Dia 8 de abril (sexta), às 18h30min.
Local: Cine-teatro do CCBEU (Padre Eutíquio 1309).
ENTRADA FRANCA!
Classificação indicativa: 18 anos

Realização: Cine CCBEU e APJCC.
Parceria: Mairí Produções

Galeria do CCBEU terá Bate Papo com fotógrafa Elza Lima e convidados


A fotógrafa Elza Lima lança dia 08 de abril às 19:00h, o catálogo da exposição “O Lago da Lua ou Yaci Uaruá – As Amazonas do rio mar” e convida o público para um bate-papo cheio de histórias na Galeria do CCBEU.

A fotógrafa falará das Amazonas do século XXI, que passam a ser então as protagonistas dos mistérios que ainda hoje cercam a região amazônica, mais precisamente o rio Nhamundá, localizado no Baixo Amazonas. Elza Lima traz a Amazônia como o tema de seu trabalho desde o início de sua carreira, em 1984, onde busca expressar através de seu olhar uma região onírica, cercada de mistérios.


 O projeto "O Lago da Lua ou Yaci Uaruá – As Amazonas do rio mar” foi contemplado com o XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia.Para contar sua experiência e relatos, Elza Lima convidou a artista visual Luciana Magno, a fotógrafa Maria Christina e o escritor João de Jesus Paes Loureiro para compartilharem suas ideias a respeito deste imaginário que cerca a vida da mulher ribeirinha da Amazônia.O catálogo tem patrocínio da ALCOA.


Serviço:
Lançamento do Catálogo - "O Lago da Lua ou Yaci Uaruá – As Amazonas do rio mar”
e Bate Papo com Elza Lima
Data: 08/04/2011
Hora: 19:00h
Local: Galeria CCBEU - Unidade Padre Eutíquio
Informações: 3221.6143

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cine CCBEU exibe Faces, de John Cassavetes


O Cine CCBEU exibe nesta quinta-feira (07/04) o filme "Faces" dando início ao ciclo "John Cassavetes" neste mês de abril, que conta com a curadoria de Mateus Moura (APJCC).

 

SinopseFaces, como A Doce Vida, é um filme sobre a madrugada de almas perdidas como os olhares, de corpos decadentes como suas sociedades. O mal-estar, a civilização, o chiste, o álcool, dionísio, neurose, o lar, a família, a vida conjugal, a mesa de jantar, a cama meretrícia, o banho, o jazz, o jeans, as pessoas... tudo em fluxo está perdido no encontro dos atritos. A câmera se atira nesta corrente, furiosa. A forma-Cassavetes nasce então tão naturalmente de sua essência, através da inteligência da emoção.
O cinema como imagem do mundo nos propõe esse retorno sinestésico-simbólico aos sentimentos que nos assaltam diariamente, ou que pelo menos sabemos que assaltam seres de uma era como a nossa. John Cassavetes, homem, podre, belo, artista, alcóolatra, messias, misógino, gênio, sabia mais do que ninguém, que para existir é preciso fazer - não há tempo para outras preocupações.

Fez Faces. Como pôde, como deveria ser feito, como o destino de suas ações decretou.
Fez Faces, e nele insuflou um sopro de liberdade, com toda a responsabilidade que disso provém.
Faces é um feito, um feito inédito, um feito eterno.
Mateus Moura (APJCC - 2011)

ServiçoData: 7 de abril (quinta-feira)
Horário: 18:30
Local: Cine-Teatro CCBEU - Tv. Padre Eutíquio, 1309
ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro





Cine CCBEU - Programação de Abril

quinta-feira, 31 de março de 2011

No Tempo das Diligências em exibição no Cine CCBEU


Encerrando o ciclo "O cinema americano dos anos 30", o Cine CCBEU, do Centro Cultural Brasil Estados Unidos e apresenta hoje, 31 de março às 18h30, o filme "No Tempo das Diligências", de John Ford, com comentários de Max Andreone da Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema - APJCC.

Sinopse:
São certamente os 95 minutos mais marcantes do faroeste: uma caravana em viagem pelo Velho Oeste é atacada pelos índios Apaches. Detalhe: compõem o grupo diferentes tipos de pessoas, um retrato reduzido da sociedade americana: prostitutas, milionários, pistoleiros, bêbados e trapaceiros. Com o perigo iminente, cada um vai revelando as peculiaridades (nem sempre edificantes) de suas personalidades.

Em uma diligência embarcam um médico alcoólatra (Mitchell), um pistoleiro (Wayne), uma prostituta (Trevor), um banqueiro (Meek), um jogador (Carradine) e uma mulher grávida (Platt). Ao longo da viagem, os integrantes do grupo enfrentam perigos e revelam sua verdadeira natureza


Serviço:
Data: 31 de março (quinta)
Hora: às 18h30
Local: Cine-Teatro CCBEU (Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA
Realização: APJCC e CCBEU

quinta-feira, 24 de março de 2011

Frank Capra em exibição no Cine CCBEU


O Cine CCBEU exibe nesta quinta-feira (24/03) o filme "Loucura Americana", de Frank Capra, dando continuidade ao ciclo "O cinema americano dos anos 30".

Sinopse:
Durante a depressão do início dos anos 30, banqueiro (o ótimo Walter Huston, pai do cineasta John Huston) acredita que a melhor forma de derrotar a crise é emprestando dinheiro aos montes para a população. Com LOUCURA AMERICANA (AMERICAN MADNESS, EUA, 1932), Frank Capra já dava sinais para qual lado sua carreira caminharia nas décadas seguintes, adotando um tom populista e moralista, mas também humano, nesse comentário otimista sobre a sociedade capitalista americana.

O conceito é o mesmo de A FELICIDADE NÃO SE COMPRA, A MULHER FAZ O HOMEM e tantos outros marcos da obra do cineasta: que diferença um homem pode fazer para tornar melhor a comunidade onde vive, e o quanto essa comunidade pode ser grata a este indivíduo.

Os mais cínicos podem até torcer o nariz para esse otimismo, mas o talento de Capra para desenvolvê-lo é inegável. O filme é ágil e envolvente, fazendo bom uso de algumas opções narrativas incomuns na época, como diálogos sobrepostos e uma montagem enxuta.

Ótima cópia restaurada, com comentários em áudio de Frank Capra Jr. e Catherine Kellison (teórica da New York University), além de um especial de 25 minutos onde o filho do cineasta recorda a produção do longa (ambos sem legendas), lembrando que o personagem principal foi realmente inspirado em um banqueiro da época.

Serviço:
Cine-teatro do CCBEU (Padre Eutíquio, 1309).
24 de março(quinta), às 18h30min.
ENTRADA FRANCA

Realização CCBEU e APJCC
Apoio Cineclube Amazonas Douro

Cine CCBEU Kid

O CCBEU estará realizando uma sessão de cinema especial para crianças, destinada aos nossos alunos (CCBEU Kids e CCBEU) e toda a nossa comunidade.

Com o intuito de ampliarmos ainda mais essa sessão, contaremos com a participação especial de Felipe Cruz e Luana Beatriz, membros do Projeto Animar.

Confira a programação abaixo e compareça !

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cine CCBEU apresenta: Inimigo Público n°1



Oscar Wylde dizia: "o homem mata tudo o que ama". Este aforismo representa a contradição humana no seu limite: nossa espécie ama e destrói com a mesma paixão. O choque destas forças estão no cerne deste "Inimigo Público n°1", filme de 1931, dirigido por William A. Wellman.

A obra aborda a ascensão e queda do criminoso Tom Powers, trazendo todos os tradicionais clichês do "ciclo de gângsters" dos anos 30 mas revestindo-os com um realismo brutal e comovente. O estilo de Wellman é de uma elegância embasbacante: sua mise-en-scène é implacável e o recurso da violência é recrudescido pelo talvez mais criativo uso do espaço extra-campo na história do cinema.


Wellman imprime sua direção "estilo cinema mudo" sobre um material radicalmente falado. James Cagney é a voz, o corpo e a expressão máxima das ruas (décadas antes de Marlom Brando ou James Dean). Sua atuação pulsa numa liberdade vigorosa, em contraste com a rigidez maligna de Jean Harlow, a clássica mulher do bandido, uma sílfide platinada cuja presença impõe uma rédea sexual em Cagney. Esta alquimia cinematográfica explode num dos filmes mais ousados de todos os tempos, uma obra-prima sobre a força desesperada da alma.

Serviço:
Dia 17 de março (quinta) às 18:30
No Cine-teatro do CCBEU
(Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA
Realização: APJCC e CCBEU

quinta-feira, 3 de março de 2011

Cine CCBEU apresenta nesta quinta "Luzes da Cidade" de Charles Chaplin

O crack da bolsa de Nova York em 1929, reconfigurou o panorama econômico internacional. Em meio ao desemprego e à crescente organização do crime, a América recebia diariamente carregamentos massivos de pobres imigrantes europeus que se aglutinavam na periferia das grandes metrópoles.

O país afundava na Grande Depressão. Em meio à crise geral, contudo, a indústria cinematográfica hollywoodiana prosperava absurdamente através do controle dos grandes estúdios sobre toda a cadeia produtiva cinematográfica (inclusive a famigerada distribuição internacional) e graças à ampla recepção popular da linguagem audiovisual clássica, a qual eram mestres e criadores, que mesclava decupagem transparente, espetáculo visual, moral cristã e o recém-nascido som.

Os resultados deste movimento são sentidos até hoje com o predomínio opressivo do cinema hollywoodiano sobre todas as outras cinematografias do mundo. Nos anos 30, porém, enquanto o projeto de domesticação não se fazia regra, diversos artistas gozavam de algo impensável em anos posteriores e anteriores: liberdade.

Nesta época surgiu o "ciclo de gângsteres" da Warner e Chaplin filmou "O Grande Ditador". O cinema era radical, violento, erótico e subversivo. E não se tratavam de filmes marginais. Eram grandes produções com distribuição mundial. Na aurora da indústria, carteiras e cabeças se abriam ao mesmo tempo para a viabilização da nova arte.

Antes da Segunda Guerra e do Macartismo enrigecerem o cinema americano, havia espaço e condição para as mais díspares e ousadas propostas: do filme mudo tardio ("Luzes da Cidade" de Charles Chaplin) ao teatro filmado ("No Turbilhão da Metrópole" de King Vidor), do policial realista ("Inimigo Público n° 1" de William Wellman) ao melodrama político ("Loucura Americana" de Frank Capra). Havia espaço até para a revolução do gênero mais antigo do cinema, perpetrada por John Ford em seu imortal "No Tempo das Diligências",

Nos anos 30 arte e indústria tiveram o seu primeiro grande romance, com lucros para ambas as partes. No mês de março o Cine CCBEU promove um encontro com este universo lírico que tal qual o teatro grego e a pintura renascentista é um dos maiores patrimônios que a Humanidade legou para as gerações posteriores.

Miguel Haoni
Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema

Serviço:
Dia 3 de março (quinta) às 18:30
No Cine-teatro do CCBEU (Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Abertura da exposição de Elza Lima no CCBEU


Foi aberta na noite de ontem (16) a exposição da fotógrafa Elza Lima, na galeria do CCBEU em Belém, reunindo convidados, dentre os quais muitos fotógrafos de renome da região, que foram prestigiar o trabalho da artista das imagens.
Denominada “O Lago da Lua ou Yaci Uaruá – As Amazonas do rio mar”, o trabalho apresenta o imaginário que cerca a vida da mulher ribeirinha da Amazônia. O projeto foi contemplado com o XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de fotografia. Além da mostra, Elza realizará também, com apoio da Sol Informática, CCBEU e Mabeu, Eti Mariqueti e Gráfica Grapel, um curta metragem, filmado por Lu Magno e dirigido pela cineasta paraense Priscila Brasil. A previsão é que o curta seja apresentado ao público até o final deste ano.
O rio Nhamundá, localizado no Baixo Amazonas, é conhecido por acolher, em seus recantos misteriosos, o “Espelho da Lua”, onde supostamente aconteceu o encontro dos exploradores europeus Orellanas e Carvajal com as mulheres guerreiras que eles denominaram de Amazonas, durante o descobrimento do rio em 1542. Para dar forma ao projeto, a fotógrafa viajou à região, partindo da cidade de Oriximiná e passando pelos municípios de Nhamundá, Juruti, Faro e Terra Santa. Explorando a rotina e as condições de vida das mulheres que hoje habitam a área e que seriam “descendentes” das guerreiras do passado.
 
No projeto, a fotógrafa põe em discussão como seriam as Amazonas do século XXI, que passam a ser então as protagonistas dos mistérios que ainda hoje cercam a região. Elza Lima traz a Amazônia como o tema de seu trabalho desde o início de sua carreira, em 1984, onde busca expressar através de seu olhar uma região onírica, cercada de mistérios. Quem quiser acompanhar o desenvolvimento do trabalho pode acessar http://www.elzalima.com.br/

A exposição segue na galeria do CCBEU até abril, podendo ser visitado em horário comercial. A obras podem ser adquiridas, bastando entrar em contato com o departamento de marketing do CCBEU. Confira nos perfis do Facebook (http://trunc.it/ehsrl) e do Orkut (http://trunc.it/ejpez) as fotos da vernissage.

Fique por dentro das novidades do CCBEU através de nosso perfil no Twitter - www.twitter.com/CCBEUNet

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Elza Lima apresenta as Amazonas no CCBEU


O imaginário que cerca a vida da mulher ribeirinha da Amazônia vai ganhar forma na exposição “O Lago da Lua ou Yaci Uaruá – As Amazonas do rio mar”, que a fotógrafa Elza Lima abre no próximo dia 16 de fevereiro, na galeria do Centro Cultural Brasil Estados Unidos (CCBEU), em Belém/PA. O projeto foi contemplado com o XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de fotografia. Além da mostra, Elza vai realizar também, com apoio da Sol Informática, CCBEU e Mabeu, Eti Mariqueti e Gráfica Grapel, um curta metragem, filmado por Lu Magno e dirigido pela cineasta paraense Priscila Brasil.
 
A previsão é que o curta seja apresentado ao público até o final deste ano. O rio Nhamundá, localizado no Baixo Amazonas, é conhecido por acolher, em seus recantos misteriosos, o “Espelho da Lua”, onde supostamente aconteceu o encontro dos exploradores europeus Orellanas e Carvajal com as mulheres guerreiras que eles denominaram de Amazonas, durante o descobrimento do rio em 1542.
 
Para dar forma ao projeto, a fotógrafa viajou a região partindo da cidade de Oriximiná e passando pelos municípios de Nhamundá, Juruti, Faro e Terra Santa. Ela explora a rotina e as condições de vida das mulheres que hoje habitam a área e que seriam “descendentes” das guerreiras do passado.
 
No projeto, a fotógrafa coloca em discussão como seriam as Amazonas do século XXI, que passam a ser então as protagonistas dos mistérios que ainda hoje cercam a região. Elza Lima traz a Amazônia como o tema de seu trabalho desde o início de sua carreira, em 1984, onde busca expressar através de seu olhar uma região onírica, cercada de mistérios. Quem quiser acompanhar o desenvolvimento do trabalho pode acessar o website http://www.elzalima.com.br/